segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma historia que me veio...

Errantes,

Prologo.

Sobre aquele monte se encontrava nossos três heróis. Eles não estavam descansando como a maioria dos jovens da região estavam a esta hora de um estranho dia do segundo mês do ano.Eles estavam solucionavam os problemas desta manha, como eles normalmente faziam todas as manhas desde que se colocaram no caminho desta cidade, na base do aço e do suor.Sim por mais que não parecesse a primeira vista eles eram cavalheiros, cavalheiros sem heráldica ou patrono, mas ainda sim cavalheiros.

Na verdade os três não estavam lutando de verdade, o certo é que apenas dois lutava e um se defendia do jeito que podia. Ele até que ele tinha habilidade neste ponto. Ele era Laurel Casúr, mas ninguém o chamava assim exceto ele quando se cobrava. Ele era para a maioria o Secht e assim preferia ser chamado.

Mas ao observador desta batalha não veria nenhuma graça no combate se ditassemos os nomes dos não tão nobres cavalheiros que ali lutavam.Como qualquer ser humano nos só queriam saber de pão e circo. Diversão ao expectador, aquela batalha já oferecia. O belo som de metal rasgando carne não se ouvia direito, não porque ataques não eram acertados, pois muitos foram executados com precisão mas os gritos e as palavras para sincronização de ações que vinham juntos a estes ataques abafavam a audição de qualquer coisa diferente de algazarra.

O final daquela pequena luta matinal foi favorável ao grupo, não por simplesmente eles terem vencido mas sim porque os ferimentos foram poucos e os ganhos razoáveis. Tudo terminou com uma jogada ensaiada de Secht distraído um alvo, Jaybi forçando seu oponente a entrar na lamina de arc, e este por sua vez finalizando o emboscado e o engando por Secht pelas costas.Na verdade inicialmente eram três inimigos mas um outro de inicio já cairá com um ataque simultâneo dos três. Basicamente assim que funcionava as batalhas dos três: o aparente líder ou alvo mais perigoso caia por ataques combinados e os demais morriam pelas mãos de Jaybi e Arc principalmente pelas lamina de Arc. O resultado final foram três escoriações para Secht, um pequeno arranhão no ombro de Jaybi, manchas de sangue para Arc, três corpos no chão e um pouco de suor sobre a grama.

Como se existisse um pacto antes firmado enquanto Arc se recompunha, xingava e se gabava ao vento pela vitória, Jaybi arrumava as coisas do precário acampamento para continuar viagem e Secht dava cabo daqueles que teimavam em viver e se apropriava dos espolios da contenda. Curiosamente nem sempre foi assim, no inicio Seacht não matava ninguém, Jaybi pouco ajudava em arrumar as coisas e.... Arc pouco mudará neste tempo. Quando Secht terminará de recolher o importante e útil,Jaiby e Arc, depois de se expressar por completo, terminavam de guardar as coisas.

Em poucas palavras Secht passou o que foi obtido. Pouca coisa mas na vida que eles estavam já era um belo ganho. Sem demora eles pegaram sua mochilas e coisas e foram andando enquanto cuidavam de suas armas. As mochilas eram grandes, pelo menos a de Secht, ele carrega as coisas de uso comum e também ele era o que tinha mais coisas, muitas pouco úteis mas ainda sim coisas.Os outros dois carregavam mochilas bem menores que ajudavam a disfarçar a diferença de altura e parecer um grupo mais homogêneo.

Enquanto eles caminham podemos fazer as devidas apresentações.Já foi feita a do Secht mas como pode ter observado suas funções no grupo são de backstage.Ele ajuda e promove a subsistência do grupo.O outro cara que vinha mais atrás é o já citado Jaiby, Athel Jaiby. Na verdade este não é o sobrenome dele mas na primeira vez que os três se encontraram ele começaram a chama-lo de Jaiby e este o adotou como sobrenome.Apesar de seu humor mordaz e aparente discrença pelas crenças da maioria ele é boa pessoa e ocupa uma função de apoio á qualquer função que venha a ser necessária. O terceiro como já percebido é o Arc, Arc Taisce, o mais baixo e agressivo do grupo que por tanto ocupa a função de “bolo de carne”, ou seja, sua função e lutar. Para ser sincero todos tinham capacidades semelhantaes e conhecimentos variados em diversas áreas, esta divisão de funções era puramente por que eles se sentiam bem nelas e também baseada em suas desvantagens.

Em pouco mais de uma hora de caminhada sem descanço ou corpo mole eles passaram pelo marco da cidade: “Bem vindo a Beltimore”, uma já suja placa Verde e Branca de transito. Talvez os moradores da “vila” que por ali passarvam tenham esquecido o qual dura era a vida fora do perímetro da “vila” pois logo começaram a falar mal dos nossos recém chegados. Não, eles não andavam sujos, a primeira regra da boa convivencia prevê se manter limpo e assim instintivamente eles a seguiam. O problema é que numa vida peregrina não tem como fazer tudo com perfeição então havia um desmazelo nas coisas que usavam.Eles logo se encaminharam para a “prefeitura”, palavra antiga que agora pouco fazia sentido.

Desculpe, talvez não estejam acostumados a estrutura de uma cidade e uma “vila” por isso irem tentar explicar apesar de ser difícil para aqueles que nunca viram. Uma “vila” na verdade é uma serie de nichos e túneis por debaixo das ruínas da cidade que por sua vez é uma antiga comunidade onde se vivia antigamente, bem antigamente. Para se chegar a vila é necessário normalmente entrar no perímetro urbano da cidade e depois procurar a entrada secreta de um dos elevadores que levam ao subsolo e com isso chegar a “vila”.Isso tudo normalmente demora muito tempo e é perigoso pois nas ruínas se escondem muitos bandoleiros, perigos e coisas estranhas mas nossos heróis tinham informações sobre a localização de um dos elevadores e também era muito cedo para as feras diurnas e muito tarde para as noturnas. Prefeitura é o termo as vezes utilizada pela sede de governo que cada cidade tem que fica sobre o controle de uma companhia.

Nossos heróis estavam tão acostumados com a roupa de superfície que somente quando chegaram as portas da “prefeitura” que a tiraram deixando a vista suas verdadeiras vestimentas. Não estou com paciência para descrever suas vestimentas pois coisas mais importantes acontecem no momento. Secht tomou a frente assim que entrou no nicho da “prefeitura” e disse para a muito bela da secretaria que ele tinha uma reunião marcada com o “audiente “ do dia e que seu nome era Philip Blue e aqueles atrás dele eram seus guarda costas da companhia. Como sabem este não era seu nome mas era o cartão de visitas essencial caso quisessem ser atendidos de imediato. Lógico que nem sempre existia um Blue na lista mas este era um sobrenome comum de famílias importantes da região que ajudava a criar a atmosfera de pressa principalmente quando vinha acompanhado do termo “ trabalho para a companhia ...”. Logico que a companhia tinha que existir.O álibi de trabalhador importante de companhia caia bem por que ele tinha um perfil fraco típico dos aspones de companhia.Oculos disfarçam qualquer um.

A secretaria provavelmente inesperiente caiu como um pato no papo do Secht e nem olhou na lista simplesmente deu sinal para entrar na sala. Eles desceram as escadas rindo para dentro pela enésima vez enganando as garotinhas.Três lances de escadas e muitos guardas pelo caminho depois estavam eles na frente do “audiente”, um homem de meia-idade de cabelos curtos e bem penteado sem barba e com olhar feroz. Nessa momento toda a técnica de persuassão adquirida naqueles 21 anos dos três foi usada com o simples intuito de conseguir um trabalho. Eles viviam disso de realizar pequenos serviços se busca, entrega, caça e destruição de coisas ou pessoas e usando da imagem de companhias famosas para ganhar mais credibilidade e acesso a informações famosas. Eles eram cavalheiros sem nome que ofereciam seus préstimos as diversas ” vilas” pelo mundo.Pode parecer familiar e até fácil mas nem é tanto, muito se arrisca nesta vida.Apesar que toda “vila” precisa de um herói.

O jovens cavalheiros conseguiram um trabalho.Não tenho certeza se por causa de suas palavras ou se por causa de a “vila estar precisada mas, o que acontece é que eles conseguiram um serviço. Na verdade a promessa de um serviço pelo “audiente”. Após receber a promessa eles se retiraram e foram arrumar sua estadia ali. Secht foi em busca de uma casa que os hospedasse a baixo custo, de preferência nenhum, Arc e Jaiby vender algumas coisas obtidas no caminho. Toda lugar civilizado tinha algum lugar que comprava quinquilharias dos tempos passados. Havia louco para tudo neste mundo.

Em uma hora estavam eles de volta ao local em frente a “prefeitura”, a dupla tinha conseguido alguns trocados para consumo naquela vila e Secht um canto para descansar o corpo cansado dos últimos dias de viagem. O descanso daquela noite seria a casa de um velho lavrador que oferecerá sua casa em troca de alguma proteção contra ladrões.A casa era uma porcaria mas era melhor que dormir do asfalto do lado de fora. E assim dormiram os três jogados numa sala pouco mobiliada de um casebre num nicho pouco afastado na vila.

Não estranhem eles dormirem de manha pois assim eram as a vidas deles, caminharem pela noite para não serem queimados pelo sol, dormirem pela manha toda até um par de horas antes do meio do dia acordarem para refazer os planos, fazer as animosiades do dia-a-dia, esperar até o cair da noite e continuar viagem. Ao todo no dia eles dormiam cinco a seis horas. Até que era muito para pessoas que passavam a maior parte do tempo na superfície, mas eles eram jovens e despreocupados.

Enquanto eles dormem podemos falar um pouco mais sobre nossos heróis.Arc lutava com uma pesada espada de aço-carbono de pouco mais de 1,40 de lamina aos moldes de uma antiga claymore a qual carregava nas costas não a arrastando por quinze centimentros e e um escudo retangular de algum material ignorado por ele, ambos sempre expostos, fator surpresa não era coisa de seu feitio. Ele nornalmente viajava com uma calça de tecido grosso, Botas para longas caminhadas, e uma camisa sem mangas recorbeta por placas de plástico resistentes. Jaiby tinha duas armas algo semelhante a um guisarme muito antigo que ele encontrará a muito tempo e um arco moderno com duas roudanas para maior pressão que ele conseguiu numa luta recentemente. Ele andava com uma calça também de tecido grosso, uma camisa com mangas com placas de plástico resistente ambos de cor neutra diferentemente das de Arc. Secht tinha três armas uma para cada ocasião: uma besta leve de madeira um pouco antiguada, uma picareta leve que ele sempre dizia ser um “martelo”, e dois kukris para emergências sempre escondidos.Ele andava com um tênis de corrida, uma calça leve reforçada com plástico resistente, uma camisa de manga longa leve e um colete de tecido grosso.Atenção eles acordam.

Como prometido, perto do meio do dia eles já acordados, já batiam a porta com o pedido de trabalho da vila. O que será que os esperavam esta “vila” eles não sabiam mas logo estariam realizando.

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